domingo, 26 de março de 2017

Volto aqui depois de mais de um ano de ausência.
A Terra continua a girar, houve entretanto uma série de incidentes mediáticos, o sr. Trump foi eleito, em Portugal há um novo governo, a economia mundial continua em «estagnação inercial» (as «coisas» não param de um dia para o outro...) e em Lisboa acentua-se o processo de gentrificação.
Enfim... «tudo como dantes, quartel general em Abrantes».
Entretanto a energia é o «nó górdio», a base fundamental, de qualquer sistema económico ou de qualquer civilização. Marx diria qualquer coisa como «deêm-me o moinho de água e dou-vos o feudalismo»... Não terá sido bem assim, mas se não foi, «tanto faz».
A questão é que por causa dos combustíveis fósseis, dizem-nos os «verdes» e outros «ambientalistas», temos o perigo eminente de um aquecimento global que, dizem alguns mais exaltados, pode mesmo acabar com a vida na Terra, transformando o nosso planeta, num outro planeta Vénus.
Mas é também por causa do petróleo (um dos tais combustíveis fósseis...) que temos tidos as guerras no Médio Oriente e Norte de África e a respectiva destruição de Estados soberanos.
Vem tudo isto a propósito de uma sessão de debate organizada pela Associação Abril (www.facebook/associação abril) para debater o problema da energia nuclear, no contexto de uma discussão pendente sobre a central nuclear de Almaraz, na Estremadura Espanhola.
Acontece que na minha juventude tive ocasião de estudar Química, com gosto e curiosidade mas também com detalhe suficiente para (na Força Aérea) poder exercer funções de «Oficial Técnico de Armamento e Equipamento». Alguma coisa ficou no que diz respeito a uma continuada curiosidade pela natureza fisico-química da produção de energia em geral, e da energia nuclear em particular.  Tema crucial, repito, para a compreensão da «Economia Política do Desenvolvimento».
E foi assim que fiquei algo surpreendido com o desconhecimento sobre essas questões revelado pela dra. Eloísa Apolónia. (deputada) e pelo dr. Carlos Zorrinho (eurodeputado), «palestrantes convidados», quando aquilo que se ia discutir era justamente a questão da «energia nuclear».
Perante aquele desconhecimento - e na minha santa ingenuidade - resolvi enviar àqueles dois dirigentes políticos um brevíssimo apontamento sobre o tema da energia nuclear.
Até hoje só recebi o «aviso de recepção» (e nada mais) por parte do gabinete da sra., deputada Eloísa Apolónia. Da parte do sr., eurodeputado Carlos Zorrinho, até hoje nada. Mas entretanto o Parlamento Europeu adoptou (com os votos a favor dos eurodeputados do PS) o Tratado Ceta o qual, por «portas travessas», pode vir a encorajar a importação de combustíveis fósseis produzidos no Canadá, contra o parecer ciêntífico de ambientalistas canadianos e norte-americanos.
Numa próxima «postagem» coloco aqui o teor do brevíssimo apontamento atrás referido.

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